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O Ministério da Saúde está buscando a incorporação da pretomanida, um medicamento, ao tratamento da tuberculose multirresistente no Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil.
O objetivo é encurtar o período do tratamento de 18 meses para 6 meses, visando maior eficácia e adesão. A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) deu um parecer favorável à incorporação e abriu uma consulta pública até 4 de setembro de 2023 para receber contribuições da população.
A pretomanida possibilitará o uso de dois esquemas encurtados de tratamento (BPaL e BPaLM), recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Esses esquemas permitirão encurtar o tratamento da tuberculose multirresistente de 18 meses para 6 meses, beneficiando principalmente pessoas diagnosticadas com tuberculose resistente à rifampicina, tuberculose multidrogarresistente e pré-extensivamente resistente a medicamentos.
A mudança para esses esquemas encurtados tem como vantagens a redução de tempo, maior adesão ao tratamento e economia de recursos para o SUS. O custo dos esquemas BPaL e BPaLM é menor do que o tratamento atual, proporcionando também uma melhor organização dos serviços públicos de saúde. A decisão de incorporação desse medicamento visa aprimorar o tratamento da tuberculose multirresistente no país.
