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Estudo de coorte com 8727 pacientes com cerca de 10196 Carcinomas Cutâneos de Células Escamosas primários publicado no JAMA Dermatology, avaliou se os grupos de alto e muito alto risco da NCCN identificaram tumores com maior risco de desenvolver desfechos ruins, incluindo recorrência local, metástase e morte específica da doença.
A National Comprehensive Cancer Network (NCCN) de 2022 reclassificou o carcinoma cutâneo de células escamosas (CSCC) em grupos de baixo, alto e muito alto risco para melhor estratificar os tumores.
A cirurgia micrográfica de Mohs (Mohs) ou a avaliação das margens periféricas e profundas da face (PDEMA) tornaram-se as modalidades cirúrgicas preferidas para tumores de alto e muito alto risco.
O intuito deste estudo foi comparar os resultados em grupos CCECs com um NCCN de muito alto, alto e baixo risco e em CCECs tratados com Mohs ou PDEMA em comparação com a excisão local ampla (WLE).
Foi realizado um coorte retrospectivo em 2 centros médicos acadêmicos de cuidados terciários. Foram incluídos pacientes com 18 anos ou mais e diagnosticados entre 1º de janeiro de 1996 e 31 de dezembro de 2019 no Brigham and Women’s Hospital e na Cleveland Clinic Foundation. Os dados foram analisados de 20 de outubro de 2021 a 29 de março de 2023.
Os principais desfechos medidas avaliados foram: recorrência local (RL), metástase nodal (MN), metástase à distância (DM) e morte doença-específica (DDS).
Os achados sugerem que os grupos de alto e muito alto risco da NCCN identificam os CCECs com maior risco de desenvolver desfechos ruins. Além disso, Mohs ou PDEMA resultaram em menor LR, DM e DDS em comparação com o LE. Conclui-se que as novas diretrizes da NCCN permitem a estratificação de risco de CCECs de forma clinicamente significativa.
