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Foi realizado um ensaio clínico randomizado e controlado em pacientes com apendicite aguda não complicada para comparar o uso de antibióticos com placebo por 10 dias. A taxa de sucesso do tratamento foi de 87% (IC95% 75 a 99) para quem usou o placebo e 97% (IC95% 92 a 100) para quem foi tratado com antibióticos. Essa diferença clínica não foi clinicamente significante. Os autores concluem que a antibioticoterapia não diferiu do tratamento com placebo e que estudos de não-inferioridade devem ser realizados.
RESUMO
O tratamento não cirúrgico da apendicite aguda não complicada é uma opção, mas a omissão de antibióticos do regime não foi testada.
METOLOGIA
Um ECR de superioridade duplo-cego, controlado por placebo, em adultos com apendicite aguda não complicada confirmada por TC foi projetado para comparar placebo com antibióticos (ertapenem intravenoso seguido de levofloxacina oral e metronidazol). O desfecho primário foi o sucesso do tratamento (resolução resultando em alta sem apendicectomia em 10 dias); desfechos secundários incluíram escores de dor, complicações, internação e retorno ao trabalho.
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Este resumo refere-se ao conteúdo originalmente publicado em: https://academic.oup.com/bjs/advance-article-abstract/doi/10.1093/bjs/znac086/6563438?redirectedFrom=fulltext&login=false
