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- Neste estudo, investigou-se o valor de uma atribuição de risco individualizada para complicações nos pés para otimizar a triagem. O modelo de predição construído demonstrou uma capacidade discriminatória satisfatória e uma recordação consistente da probabilidade de complicações no momento da triagem.
- O modelo desenvolvido neste estudo pode ser utilizado para predição de risco e otimização de protocolos de rastreamento para melhorar o monitoramento do pé diabético e mitigar o risco de complicações.
OBJETIVOS/HIPÓTESE
Uma grande proporção de pessoas com diabetes não recebe o rastreamento adequado dos pés devido a insuficiências nos sistemas de saúde. A introdução de um modelo de previsão de risco eficaz no protocolo de triagem reduziria potencialmente a frequência de triagem necessária para aqueles considerados de baixo risco para complicações do pé diabético. O principal objetivo do estudo foi investigar o valor da atribuição de risco individualizada para complicações nos pés para a otimização da triagem.
MÉTODOS
De 2015 a 2020, 11.878 exames de rotina de acompanhamento do pé foram realizados na clínica terciária de diabetes. Destes, 4.282 investigações de triagem com dados completos contendo todas as 18 variáveis designadas coletadas em consultas regulares de triagem clínica e de pés foram selecionadas para a amostra do estudo. Modelos de regressão logística penalizados para a predição de perda de sensibilidade protetora (LOPS) e perda de pulsos periféricos (LPP) foram desenvolvidos e avaliados.
RESULTADOS
Usando validação cruzada leave-one-out (LOOCV), o modelo de regressão penalizado mostrou uma AUC de 0,84 (95% CI 0,82, 0,85) para predição de LOPS e 0,80 (95% CI 0,78, 0,83) para predição de LPP. A análise de calibração (baseada em LOOCV) apresentou uma recordação consistente de probabilidades, com uma pontuação de Brier de 0,08 (intercepto 0,01 [IC 95% -0,09, 0,12], inclinação 1,00 [IC 95% 0,92, 1,09]) para LOPS e uma pontuação de Brier de 0,05 (interceptar 0,01 [IC 95% -0,12, 0,14], inclinação 1,09 [IC 95% 0,95, 1,22]) para LPP. Em um período hipotético de acompanhamento de 2 anos, o intervalo de triagem regular foi aumentado de 1 ano para 2 anos para indivíduos de baixo risco. Em indivíduos com risco 0 do Grupo de Trabalho Internacional sobre Pé Diabético (IWGDF), poderíamos mostrar um risco 40.
CONCLUSÕES/INTERPRETAÇÃO
O aprimoramento do protocolo de rastreamento do pé diabético com a inclusão de um modelo de predição permite diferenciar os indivíduos com diabetes com base na probabilidade de complicações. Isso poderia potencialmente reduzir o número de exames necessários naqueles considerados de baixo risco de complicações do pé diabético. O modelo proposto requer mais refinamento e validação externa, mas mostra o potencial para melhorar o cumprimento das diretrizes de triagem.
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