TRANSPLANTE FECAL EM PACIENTES COM DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL

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Transplante fecal pode aumentar remissão em pacientes com doença inflamatória intestinal, mas estudos adicionais são necessários para avaliar sua eficácia e segurança.

O transplante fecal, também conhecido como terapia microbiota fecal (FMT, na sigla em inglês) é uma técnica que tem sido cada vez mais utilizada para o tratamento de doença inflamatória intestinal (DII), como a doença de Crohn e a colite ulcerativa. Essa técnica envolve a transferência de fezes de um doador saudável para o trato intestinal de um paciente com DII, com o objetivo de restaurar a microbiota intestinal e reduzir a inflamação.

Embora a causa exata da DII ainda não seja totalmente compreendida, acredita-se que a disbiose intestinal, ou seja, o desequilíbrio na composição da microbiota intestinal, possa estar relacionada ao desenvolvimento e progressão da doença. O transplante fecal tem sido proposto como uma alternativa promissora aos tratamentos convencionais, como os corticosteroides e os imunossupressores, que muitas vezes apresentam efeitos colaterais significativos.

Existem várias formas de realizar o transplante fecal, incluindo a administração de fezes através de uma sonda nasogástrica ou nasoenteral, a administração por enema ou colonoscopia, ou ainda por cápsulas contendo fezes congeladas. O método escolhido pode depender da gravidade e da localização da DII, bem como da preferência do paciente.

ou colonoscopia, ou ainda por cápsulas contendo fezes congeladas. O método escolhido pode depender da gravidade e da localização da DII, bem como da preferência do paciente.

Embora o transplante fecal seja considerado uma terapia promissora para a DII, existem algumas questões que ainda precisam ser esclarecidas. Uma das preocupações é a segurança do procedimento, uma vez que o transplante fecal pode levar à transmissão de patógenos e outros microrganismos do doador para o receptor. Além disso, ainda não está claro qual é a composição ideal da microbiota intestinal para o tratamento da DII e como manter essa composição após o transplante.

Foi publicada uma revisão sistemática na Cochrane em abril de 2023 que evidenciou que o FMT pode aumentar a proporção de pessoas com colite ulcerativa ativa que alcançam remissão clínica e endoscópica, porém são necessários mais estudos para abordar os efeitos benéficos e o perfil de segurança do FMT em adultos e crianças com colite ulcerativa e doença de Crohn ativa, bem como seu potencial para promover a manutenção a longo prazo da remissão dessas doenças.

Em resumo, o transplante fecal é uma terapia promissora para o tratamento da DII, mas ainda são necessários mais estudos para avaliar sua eficácia e segurança a longo prazo. Devem ser discutidos cuidadosamente os prós e contras da técnica com os pacientes e avaliar individualmente cada caso antes de decidir pela sua utilização.

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