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Durante a pandemia diversas preocupações e incertezas surgiram, e uma importante parcela da população ficou bastante angustiada com as dúvidas em relação à fertilidade e à gestação. Qual o ginecologista e obstetra que não precisou responder dúvidas como vacina e fertilidade, vacina e gestação e até mesmo sobre as alterações do ciclo menstrual na síndrome pós-Covid-19. Mas, afinal, a reserva ovariana da mulher vacinada contra Covid-19, com vacina mRNA, pode cair? Devemos nos preocupar em relação a orientação a vacinação de mulheres que estão tentando engravidar ou passando por algum tratamento de fertilidade?
Para responder essa pergunta eu trouxe um artigo publicado no final de dezembro de 2021 na revista Human Reproduction. Foi realizado um estudo prospectivo de 129 mulheres na menacme, submetidas a vacinação contra Covid-19 com duas doses da vacina desenvolvida pela Pfizer. Foram analisadas a reserva ovariana dessas mulheres através da dosagem do hormônio antimulleriano (HAM) antes e após a vacinação. Obviamente, foram excluídas pacientes com falência ovariana precoce, infecção por Covid-19 prévio, gestantes e sob tratamento de fertilidade.
Conclusão
Apesar de ser um estudo com um número pequeno de participantes, sendo necessário uma análise estatística maior, a partir desse estudo os autores concluem que a vacina com a tecnologia mRNA não altera a reserva ovariana da mulher na menacme, sendo seguro a vacinação de mulheres que estão tentando engravidar ou passando por tratamentos de fertilidade.
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