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Estudo publicado no Jornal do Colégio Americano de Cardiologia concluiu que novos padrões para o estadiamento da IC resultaram em uma mudança substancial de indivíduos do estágio A para o estágio B.
Este estudo comparou a prevalência e o prognóstico dos estágios de insuficiência cardíaca (IC) entre 11.618 participantes de três coortes longitudinais com base nas definições fornecidas pelas diretrizes ACC/AHA/HFSA de 2013 e 2022. Os autores descobriram que seguir as diretrizes de estadiamento de 2022 levou à classificação de uma proporção maior de indivíduos, particularmente mulheres e indivíduos negros e hispânicos, como tendo IC estágio B (pré-IC).
Esses achados sugerem que o sistema de estadiamento atualizado de 2022 ACC/AHA/HFSA HF reclassifica uma proporção significativa de indivíduos de IC estágio A para IC estágio B, sem alterar seu risco relativo de progressão para IC sintomática.
Mais pesquisas são necessárias para compreender o impacto e a custo-efetividade do novo sistema de estadiamento da IC, que pode levar a estratégias preventivas mais agressivas para populações de risco.
