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08/02/2023O que são e para que servem os anticorpos monoclonais ?
Os anticorpos ou imunoglobulinas são produtos secretados pelos linfócitos B. Eles reconhecem toxinas e antígenos diversos auxiliando na sua neutralização e eliminação.
A maioria dos anticorpos produzidos como parte da resposta imune é normalmente produzida por vários linfócitos B distintos e, por isso, cada um deles tem uma especificidade ligeiramente diferente para o antígeno alvo. Esses anticorpos são chamados de policlonais. Quando a produção de anticorpos é decorrente de um único clone de linfócito B, chamamos eles de monoclonais. Eles são idênticos em sua sequência de proteínas, logo possuem o mesmo local de reconhecimento de antígeno, afinidade, interações biológicas e efeitos biológicos.
Tudo isso possibilitou o desenvolvimento e produção de anticorpos monoclonais (mAbs) específicos para o alvo desejado, não sendo necessariamente contra agentes infecciosos, e que tratam diversas doenças. São drogas que podem ser usadas para o tratamento de neoplasias hematológicas, tumores sólidos, doenças auto-imunes, asma, osteoporose, doenças infecciosas etc.
No tratamento do Alzheimer por exemplo os mABS estão sendo desenvolvidos para oferecer o primeiro tratamento “Disease Modifying” , que realmente modifique o curso da doença. Estudo recente reacendeu as esperanças de que essa linha de pesquisa pode trazer a cura do Alzheimer. Saiba mais na nossa área de conteúdos.
Sabe-se que nos pacientes com Alzheimer ocorre dano neurológico cerebral pela formação e deposição de placas de proteína beta-amiloide nas sinapses. Observa-se também a formação de emaranhados de tecido nervoso causados por filamentos torcidos de outra proteína , a tau . Anticorpos monoclonais podem atacar alvos na cascata de formação e agregação das proteínas beta amiloides reduzindo a formação dessas placas .
A primeira droga a comprovar redução das placas amiloides , aducanumab , recebeu aprovação acelerada pelo FDA, más ainda sofre críticas por carecer de comprovação de eficácia a longo prazo.
Enquanto um estudo da Roche não conseguiu comprovar melhora significativa na progressão da doença após 5 anos , em setembro de 2022 estudo fase 3 com o lecanemab mostrou redução do declínio cognitivo em 27% após 18 meses de tratamento, reacendendo as esperanças nessa linha de pesquisa.
Para saber mais sobre Alzheimer acesse: https://www.alz.org/brain_portuguese/08.asp