ESTUDO PROMETE IDENTIFICAR A DEMÊNCIA DOS CORPOS DE LEWY ANTES DOS SINTOMAS
04/08/2023MUITOS IDOSOS COM COMPROMETIMENTO COGNITIVO CONTINUAM DIRIGINDO
04/08/2023Estima-se que pelo menos 1 em cada 5 pessoas com uma infecção por SARS-CoV-2 nunca desenvolva sintomas. Ao que tudo indica, a genética pode explicar alguns desses casos assintomáticos.
Em um novo estudo publicado na Nature, pessoas com uma variante genética específica pareciam ter imunidade de células T preexistente ao vírus, provavelmente um resquício de crises anteriores de resfriado comum.
Um estudo realizado por Jill A. Hollenbach, PhD, MPH, da Universidade da Califórnia em São Francisco (UCSF), que busca compreender as diferentes respostas imunológicas ao vírus SARS-CoV-2, especialmente em casos assintomáticos.
A pesquisa analisou fatores genéticos em casos assintomáticos de COVID-19 e descobriu que uma variante específica do gene HLA-B*15:01 está associada a um maior número de casos assintomáticos. Essa variante foi encontrada em 20% dos participantes assintomáticos, mas apenas em 9% dos que apresentaram sintomas. Além disso, pessoas com duas cópias dessa variante tinham mais de 8 vezes mais chances de não apresentar sintomas. A análise de células T revelou que aqueles com a variante tinham células T que podiam efetivamente combater o vírus mesmo antes da pandemia começar.
Os resultados do estudo podem ajudar na compreensão da imunidade e no desenvolvimento de novas abordagens para vacinas e terapias contra a COVID-19. Porém, o estudo também tem algumas limitações, como a falta de diversidade nas coortes analisadas, o uso de sintomas auto-relatados para a definição de casos assintomáticos e a possibilidade de outros fatores genéticos e não genéticos também influenciarem a suscetibilidade à doença. Os pesquisadores ressaltam que a interação de vários fatores pode explicar a variabilidade nos resultados da COVID-19 em diferentes indivíduos.